Engenheiro bolsonarista Marcelo Frazão foi convocado para depor na Polícia Federal. Mesmo após ser enquadrado, ele seguiu atacando Alexandre de Moraes. “Tenho que prestar depoimento quinta feira [16] no inquérito do cabeça de pinto outra vez”, disse ele, referindo-se ao magistrado. A publicação foi feita ontem, mas, com medo, ele apagou o tuíte.
Mesmo assim, seguiu reclamando da intimação nas redes. Ele diz que sequer tem advogado para defendê-lo. “Acho que se eu atacar o presidente Bolsonaro a direita burra traidora oportunista deve me arrumar um daqueles dez mil advogados conservadores de que tanto falam”, ironiza, alegando ter sido abandonado.
Na rede social, ele reclama que nem sabe “do que se trata” a intimação. “Se eu for preso, não tenho como avisar ninguém. Preso por falar! Não ataquei ministro! Meu crime é defender o presidente Bolsonaro”.
Agora desanimado, ele pede R$ 10 mil em um grupo de Telegram com cinco mil pessoas. R$ 1800 para um advogado o acompanhar até a PF.
Pediu dinheiro por mensagem e áudio.
Confira.
Há uma semana, praticamente todos os atores políticos consideravam como certo o impeachment de Bolsonaro. Nos corredores de Brasília, no entanto, a situação deu uma cambalhota. E parte disso se deve à ajuda importante de Ciro Gomes e do MBL.
O DCM conversou com assessores que transitam em Brasília e todos concordam que não há clima para o impeachment neste momento. Se, depois do 7 de setembro, tudo indicava que Bolsonaro cairia, agora tudo mudou. Parte disso, claro, por causa da carta assinada pelo presidente, que acalmou o Centrão e o recolocou como parceiro fiel.
Desde então, os partidos mais fieis ao presidente e que estavam prestes a pular do barco, mudaram de ideia. A ideia era esperar um pouco mais para ver o comportamento de Bolsonaro antes de abraçar a causa. Mas aí vieram os atos de ontem (12).
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