
O cantor bolsonarista Zé Felipe e seu pai, Leonardo, foram processados por um ex-funcionário que alega ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral) por conta das condições estressantes de trabalho. A ação foi protocolada em 2021 pelo produtor Felipe Maciel e pediu uma indenização de R$ 1.201.994,63. A informação é da coluna de Daniel Nascimento no jornal O Dia.
Felipe alega, no processo, que começou a trabalhar como produtor de Zé Felipe em abril de 2016 e exercia uma escala de trabalho com uma carga horária elevada. O acordo inicial previa que o produtor trabalhasse de segunda a sexta, de 08h às 17h, com uma hora de intervalo. Na prática, no entanto, ele afirma que trabalhava até meia-noite e não possuía intervalo, folga, ou descanso semanal.
A defesa do produtor relata que ele sofreu um AVC dias depois de parar de trabalhar com Zé Felipe e teve sequelas graves que o deixaram incapacitado de exercer outras atividades. Felipe então teria sido abandonado pelo cantor, que não forneceu qualquer assistência salarial ou médica.

Além da falta de assistência, Felipe alega que não conseguiu solicitar benefício no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por não ter recolhimento dos direitos trabalhistas no período em que fez parte da equipe do artista.
O processo foi finalizado após um acordo de R$ 100 mil por danos morais. O valor foi parcelado em 10 vezes de R$ 10 mil e a empresa Zé Felipe Show Music Ltda, que pertence a Zé Felipe e Leonardo, teve que reconhecer o vínculo profissional com o produtor.
Essa não é a primeira vez que Zé Felipe é criticado pelas condições de trabalho de seus funcionários. Membros de sua banda reclamaram, em dezembro de 2023, de passar por dificuldades financeiras enquanto o artista paga salários baixos.
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