
Deputados bolsonaristas têm se reunido com parlamentares republicanos para pressionar o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal (STF). Eles criaram um “grupo de trabalho” após um acerto com Cory Mills, presidente do sub-comitê de inteligência das relações internacionais do Congresso americano.
Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, a iniciativa é capitaneada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fugiu para o país em março deste ano. O deputado Filipe Barros (PL-PR), atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, também participou do acerto com Mills.
“Combinamos de criar um grupo de trabalho que trocará informações importantes sobre a democracia brasileira e possíveis interferências no nosso processo eleitoral”, afirmou Barros. Eduardo também esteve em Nova York, onde conversou com caciques do Centrão durante um almoço no último sábado (10).
Nas conversas, o deputado licenciado disse estar insatisfeito com o PL e iniciou conversar com lideranças do PP para articular uma possível migração de partido nas eleições de 2026. Ele também esteve no mesmo restaurante que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o cantor Gusttavo Lima e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) no fim de semana.

Eduardo tem buscado punições contra Moraes nos Estados Unidos desde que Donald Trump, presidente do país, foi reeleito. Ele tem articulado medidas como bloqueio de contas e suspensão do passaporte do ministro com republicanos.
Em março, quando anunciou que não voltaria ao Brasil, Eduardo disse que buscaria “sanções aos violadores de direitos humanos”.
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