Bolsonaristas estão faturando em cima da morte de um esquilo nos EUA; entenda

Atualizado em 4 de novembro de 2024 às 11:34
O esquilo de estimação Peanut: morte do animal está virando munição para a campanha de Donald Trump nos Estados Unidos. — Foto: Reprodução/Mark Longo via AP

A morte de um esquilo está virando munição para a campanha de Donald Trump nos Estados Unidos. A história acabou sendo adotada pelos fascistas no Brasil. O caso ocorreu quando autoridades locais apreenderam o esquilo, chamado Peanut, durante uma operação na casa de seu cuidador.

Nas redes sociais, a imagem de uma mulher, supostamente a responsável pela denúncia, viralizou, sendo amplamente utilizada como ferramenta política dias antes das eleições entre Trump e Kamala Harris. A denunciante, conforme especulações, seria uma possível eleitora democrata.

Segundo as autoridades, após denúncias anônimas, agentes do Departamento Estadual de Conservação Ambiental foram à casa de Mark Longo, na área rural de Pine City, próxima à fronteira com a Pensilvânia, onde confiscaram Peanut e um guaxinim chamado Fred.

Na sexta-feira (1º), o Departamento Estadual de Conservação Ambiental e o Departamento de Saúde do Condado de Chemung anunciaram o destino dos animais.

Em comunicado à CBS News, as agências explicaram: “Em 30 de outubro, o DEC apreendeu um guaxinim e um esquilo que dividiam uma residência com humanos, criando o potencial para exposição humana à raiva. Além disso, uma pessoa envolvida na investigação foi mordida pelo esquilo. Para testar a raiva, ambos os animais foram sacrificados.”

Peanut, que contava com mais de 500 mil seguidores no Instagram, TikTok e outras redes, foi adotado por Mark Longo, administrador de um santuário animal, há sete anos, após sua mãe ter sido atropelada em Nova York.

Longo expressou sua dor em uma publicação no Instagram: “É com profunda tristeza que compartilhamos as notícias de partir o coração: em 30 de outubro, o DEC tomou a decisão devastadora de sacrificar nosso amado esquilo Peanut e o guaxinim Fred. Apesar de nosso clamor apaixonado por compaixão, a agência escolheu ignorar nossos apelos, deixando-nos em profundo choque e tristeza.”

O caso rapidamente assumiu contornos políticos, com a extrema-direita apontando o episódio como exemplo de abuso de autoridade estatal, argumentando que o governo, em nome do controle, pode invadir residências e até sacrificar animais de estimação.

Peanut, assim, tornou-se um símbolo na campanha de Trump, reforçando a narrativa de oposição ao que consideram uma interferência excessiva do governo.

Confira como o caso repercutiu no Brasil: