Bolsonaristas inventam e propagam nova fake news contra Freixo

Atualizado em 25 de maio de 2022 às 19:27
Freixo procura governador do Rio e pede união
Marcelo Freixo
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) está sendo alvo de uma fake news por parte de bolsonaristas. Após a chacina que matou ao menos 25 pessoas na Vila do Cruzeiro, zona norte do Rio, na terça-feira (24), seguidores de presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a divulgar uma montagem falsa contra o parlamentar.

A notícia falsa atribui a Freixo uma publicação a favor da extinção do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). De acordo a Agência Lupa, a publicação é falsa.

“O tuíte que vem sendo compartilhado nas redes sociais não foi publicado pelo deputado federal Marcelo Freixo. O Twitter permite que os usuários escrevam posts com até 280 caracteres, porém o texto que pede a extinção do Bope e da Core tem um total de 362. Sendo assim, não seria possível que qualquer usuário publicasse essa mensagem”, diz a agência.

O deputado usou a redes sociais para desmentir o boato. “Estão espalhando uma postagem falsa sobre mim em relação à operação no Alemão. A publicação simula uma publicação no meu perfil no Twitter”, disse.

“Eu comentei a operação de hoje e compartilho aqui com vocês a postagem verdadeira:” “matança não é segurança. Operações como as de hoje não resolvem nada e colocam em risco a vida de moradores”.

“O combate ao crime tem que ser feito com eficiência. As maiores apreensões de fuzil da história do RJ foram realizadas no Galeão e na casa de um homem ligado a Roni Lessa, assassino de Marielle, sem que um tiro tenha sido disparado”, afirmou.

“Eu presidi a CPI das Milícias e a CPI do Tráfico de Armas e Munições. Ali mostramos que é possível enfrentar o crime de forma eficaz, com planejamento e inteligência. É hora de acabar com o uso político da polícia. É hora de tratar a Segurança Pública como coisa séria, não como arma eleitoral”, concluiu o deputado.

A ação na Vila do Cruzeiro é considerada a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro, atrás somente da ação no Jacarezinho, de maio de 2021, que resultou em 28 mortes.

Ao menos 25 pessoas morreram durante a operação policial. A ação começou na madrugada e, segundo a Polícia Militar, foi encerrada por volta das 16h40.

O objetivo era prender chefes do Comando Vermelho escondidos na Vila Cruzeiro. A polícia afirma que, no local, estão lideranças da facção saídas de outras favelas do Rio, como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro.

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