Jair Bolsonaro resolveu atacar a esquerda para defender a operação que matou 25 pessoas na Vila Cruzeiro (RJ) nesta terça (24). Segundo ele, as pessoas dessa ideologia não querem “que você se dê conta da realidade do narcotráfico do brasil”. “Demonizam policiais e suavizam criminosos como se fossem vítimas e não bandidos cruéis”, prossegue.
O presidente ainda exalta agentes de seguranças e diz que há uma inversão de valores no caso mencionado. “É uma perversidade seguir relativizando o certo e o errado. Tratar marginais com extensa ficha criminal simplesmente como pobres é criminalizar o próprio cidadão pobre que vive sua vida honestamente e hoje é refém destas organizações. Pobre nunca será sinônimo de criminoso”, afirmou.
Ele completa dizendo que quem critica forças de segurança deve visitar uma área com a presença do crime organizado fardado como policial. Veja a publicação do presidente:
– Querem te convencer que marginais que, segundo suas próprias leis, queimam pessoas vivas em pneus, espancam, matam e esquartejam mulheres, além de outras práticas de fazer inveja a grupos terroristas internacionais, jamais abririam fogo covardemente contra agentes de segurança.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 25, 2022
– Por outro lado, nossos agentes das forças de segurança arriscam suas vidas diariamente para o total oposto: combater o crime e proteger inocentes. É para cumprir a lei, não por diversão, que eles enfrentam todos os tipos de obstáculos, inclusive a demonização de parte da mídia.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 25, 2022
– Àqueles que, no conforto de suas casas insistem em inverter os valores e criticar as forças de segurança por todo o mal que acontece, sugiro que experimentem visitar uma área dominada pelo crime organizado fardado como um policial. Boa noite a todos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 25, 2022
O presidente e seus apoiadores seguem evitando criticar a Polícia Militar por massacres. Ontem, bolsonaristas culparam o Supremo Tribunal Federal (STF) pela chacina. Eles e o próprio secretário da Polícia Militar do Rio De Janeiro alegam que o crime organizado cresceu no estado após liminar de Edson Fachin que proibiu operações nas comunidades durante a pandemia de Covid-19.