Jair Bolsonaro (PL) montou um powerpoint vagabundo, repleto de fake news de sites bolsonaristas criminosos, e apresentou a embaixadores, em Brasília.
Usou novamente inquérito da PF sem conclusão para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. É o mesmo usado em live em julho de 2021, quando mentiu e apresentou teorias conspiratórias de redes sociais.
A reunião é parte da estratégia de levantar suspeitas sobre o sistema eletrônico eleitoral para, numa eventual derrota, contestar o resultado das urnas.
Não apresentou nenhuma prova e atacou seus desafetos Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, do Supremo — este último, acusado de “advogar para organização terrorista”, ou seja, o MST.
Foi um vexame completo. Ao final, o palhaço recebeu palmas esparsas da plateia, incrédula do espetáculo grotesco.
Expôs ministros de tribunais superiores, fez acusações infundadas engolindo sílabas, como é de seu feitio. “Estou me comportando aqui como o outro magistrado deveria se comportar”, disse.
O sujeito afirmou que não sabe o que os observadores internacionais convidados pelo TSE vêm fazer aqui nas eleições. Citou que havia “dezenas de vídeos” de 2018 em que o eleitor apertava o 1 e 7 e aparecia o 13 de Fernando Haddad.
“Sou acusado de querer dar o golpe. Temos como resolver isso com a própria presença das Forças Armada”, falou.
Ainda repetiu que Fachin foi quem soltou Lula e é responsável por torná-lo elegível. “Barroso soltou o terrorista Cesare Battisti”, insistiu.
Há um golpe em curso e Bolsonaro está avisando o que fará. A reação da sociedade precisa ser à altura. Ele acredita que dia 7 de setembro será o Dia D.
Os pobres embaixadores, que já não fazem muita coisa em Brasília, agora têm mais alguns motivos para ir a um bar rir do Bananão.
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