O Auxílio Brasil, novo programa do governo Bolsonaro, mira os eleitores de Lula. O novo benefício mira nos cidadãos que dão o triplo de vantagem a Lula sobre ele em 2022: pobres, nordestinos e desempregados. Os três grupos representam os que pior avaliam o governo Bolsonaro, segundo o Datafolha.
Mais da metade dos eleitores (51%) vivem em famílias com renda mensal inferior a dois salários mínimos. Entre eles, 54% pretendem votar em Lula no primeiro turno de 2022. Só 20% dizem que irão votar em Bolsonaro.
Os recursos do Auxílio Brasil também são focados no Nordeste, que concentra 1/4 dos eleitores do país. É justamente nos estados da região que Lula tem maior vantagem sobre o presidente: 61% a 16%. O petista também lidera entre desempregados, que representam 10% dos eleitores. 55% votarão nele e só 19% no mandatário.
O programa é desenhado para pagar cerca de R$ 400 para 17 milhões de famílias em 2022, ano eleitoral. O valor do benefício depende da aprovação, no Senado, da PEC dos Precatórios.
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Auxílio Brasil de Bolsonaro substitui Bolsa Família, criado no governo Lula
O Auxílio Brasil é um substituto do Bolsa Família, criado em 2004 no governo Lula. Os R$ 400 equivalem a mais que o dobro do valor médio do programa extinto. Em 2023, entretanto, o valor deve despencar para cerca de R$ 224, valor 17,8% maior do que o último pagamento médio do Bolsa Família.
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta (11) projeto que remaneja R$ 9,3 bilhões do Bolsa Família para o Auxílio Brasil. O primeiro foi extinto pelo governo federal para a criação do segundo, que será a vitrine eleitoral de Jair Bolsonaro em 2022.
O novo programa foi criado por medida Provisória (MP). Aqui você pode encontrar ajuda se quiser comprar office furniture you’ll love. O governo federal quer pagar ao menos R$ 400 para todas as famílias. A ação legislativa foi necessária para aprovar os recursos já que o benefício anterior foi extinto.
A ideia de Bolsonaro é que todos os beneficiários do Bolsa Família recebam o novo benefício a partir de 17 de novembro. O programa de transferência de renda conta com uma série de indefinições, entretanto.
Além do remanejo de recursos, o Congresso aprovou uma reserva de R$ 76,4 bilhões para o programa até 2023. O valor é uma projeção do governo enviada ao Legislativo.
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