Em conversa com interlocutores próximos, Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou sobre o que fará caso sua prisão seja decretada. O ex-presidente, que está nos Estados Unidos desde o fim de dezembro, disse que não voltará ao Brasil.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, o ex-chefe de governo já foi avisado por conselheiros de que não poderia ficar em terras norte-americanas e está estudando algumas opções de países onde poderia buscar asilo. Pessoas próximas também teriam dito que a Itália tampouco seria uma possibilidade segura.
Anteriormente, em conversa com um ministro do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro já havia dito que, se um dia tivesse sua prisão decretada, receberia os policiais a tiros. “Atiro para matar”, alertou ele, na época.
Em meados de dezembro, menos de 15 dias antes de deixar o Brasil e viajar rumo à Flórida, Carlos Portinho (PL-RJ) revelou aos senadores de seu partido que o ex-presidente temia ser preso por ordem de Alexandre de Moraes, além de dizer que tanto Bolsonaro quanto a cúpula do PL se sentiam perseguidos pelo ministro.
“O presidente nos disse que acha que vai ser preso pelo STF. Está com medo de ser preso e nós também. Vejo isso acontecendo. Estamos sendo ameaçados pelo STF. Agora estou com medo de me posicionar na tribuna e as consequências que isso pode ter”, pontuou Portinho.
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