Bolsonaro cogita ex-membro do CNE durante o governo Dilma para o MEC

Atualizado em 30 de junho de 2020 às 16:52
Garcia, conservador e especialista em Religião (Imagem: reprodução)

Antes de anunciar a demissão formal de Carlos Decotelli, Bolsonaro sonda um nome “terrivelmente conservador” para o ministério da Educação.

Um dos que está na mira do Planalto é o do professor Gilberto Gonçalves Garcia.

É próximo ao ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Onyx faz lobby por Garcia por causa da sua aproximação com Antônio Veronezi, empresário da educação privada.

Gilberto Garcia é filósofo pela UFRJ e estudioso da Religião.

Chegou a presidir o Conselho Nacional de Educação (CNE) e foi Reitor da Universidade Católica de Brasília.

Tem perfil conservador, o que agrada Bolsonaro, além de ter apoio de setores evangélicos.

Seu único problema: presidiu o CNE durante o Governo de Dilma, e isso pode mexer com os demônios dos bolsonaristas raiz.

Além de Garcia, outros nomes estão sendo sondados, alguns ligados a ala ideológica e outros ao setor militar do governo.