
Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus aliados para atos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo, 1° de Maio, durante evento oficial neste sábado (30) em Uberaba (MG).
Um dia antes dos atos convocados em todo o país em desagravo ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), Bolsonaro disse que “o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas [da Constituição]” e afirmou que ele e seus eleitores “não abrem mão da liberdade”.
O presidente não citou nem o parlamentar e nem os ministros do STF, mas fez referência aos protestos convocados por apoiadores e que são interpretados por integrantes do Legislativo e do Judiciário como uma reedição dos atos de 7 de Setembro do ano passado.
Em recado ao Supremo, o presidente disse: “[Aqueles] que, porventura, irão às ruas amanhã, não para protestar, mas para dizer que o Brasil está no caminho certo. Que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas da Constituição. E dizer que não abrimos mão da nossa liberdade.”
“Amanhã não será dia de protestos. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor pra todos nós”, afirmou no maior evento da pecuária no país, a Expozebu.
Veja o vídeo
Bolsonaro sobre 1º de Maio: “Não será dia de protestos. Será de união”.
Presidente disse que atos convocados por apoiadores devem ser um recado “que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas”.
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— Metrópoles (@Metropoles) April 30, 2022
Aliados de Bolsonaro querem que ele não participe dos atos em desagravo ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) neste domingo, por temor de discursos radicalizados que possam acentuar a crise entre os Poderes.
Estão previstas mobilizações em ao menos cinco capitais neste domingo: Salvador, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os últimos três devem ser maiores, em especial o que ocorrerá na avenida Paulista.
De acordo com organizadores, Bolsonaro ainda não definiu se participará do ato na capital federal, que deve acontecer em frente ao Congresso. Segundo a Folha de S.Paulo, o entorno do chefe do Executivo diz que ele só comparecerá ao ato de Brasília caso a manifestação seja volumosa.
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