Bolsonaro deixou os cascos à mostra durante visita ao submisso Sílvio Santos

Atualizado em 17 de dezembro de 2020 às 8:21
Sílvio Santos, depois que esfaqueou o retrato, e Bolsonaro com cascos à mostra

O escritor Fernando Morais postou foto do encontro de Bolsonaro com Sílvio Santos, na casa deste, e escreveu que não precisava colocar legenda.

Sensacional.

Bolsonaro aparece com protetor para sapatos, para evitar contaminar com coronavírus a casa do dono do SBT.

E a imagem que resultou é a de um indivíduo com casco.

Jumento?

Belzebu?

Defina você mesmo.

Apenas uma ilustração:

Ninguém sabe ao certo quando a humanidade colocou casco na figura mitológica do Tinhoso.

Há um registro de imprensa que ficou famoso. Em 1855, apareceram pegadas de um animal misterioso numa região a sudoeste da Inglaterra.

O fenômeno ficou conhecido como Pegadas do Diabo.

Eventos semelhantes ocorreram em outras partes do planeta.

É provável que tenha sido mesmo rastro de um cavalo. Ou burro.

A exemplo deste, Bolsonaro Bolsonaro também deixa rastro por onde passa.

Mas, no nosso caso, não há mistério.

É o rastro da ignorância e ódio.

Um detalhe: Na foto sem maquiagem, Sílvio Santos parece Dorian Gray, de Oscar Wilde, depois que esfaqueou o retrato que conservava sua aparência mais jovem.

Ao contrário do personagem, no entanto, o apresentador é uma figura submissa, no seu sentido literal: colocou sua existência “sob a missão” do pior do presidente da história do Brasil.