Bolsonaro não recebeu com muito ânimo as informações dos índices da pesquisa Quaest. O presidente da República esperava aparecer perto dos 30%, diminuindo a diferença para Lula. Porém, ele foi citado por 23% dos entrevistados, enquanto o petista venceria no primeiro turno, caso as eleições fossem hoje.
Conforme apurou o DCM, o governante soube por Carlos Bolsonaro que o nome dele voltou a ser mais citado após a internação. A partir daí, falou para interlocutores que a história da facada poderia comover os brasileiros. Só que a artimanha não funcionou desta vez.
O desânimo acabou chegando ao presidente. “Ele percebeu que a narrativa da facada perdeu força. Agora vai ter que encontrar outro caminho para ter força contra o Lula. Só que estamos sentido que o presidente não parece entender o novo momento do país”, afirmou um deputado do Centrão ao DCM.
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Bolsonaro quer nova narrativa para crescer na pesquisa
O presidente convocou uma reunião com alguns ministros e líderes do Centrão. Ele pedirá algumas dicas para poder alavancar sua popularidade. Nestes últimos dias, o governante tem demonstrado insatisfação com a ala ideológica. Principalmente depois do atrito envolvendo Allan dos Santos.
Enquanto não encontra uma nova narrativa, Bolsonaro seguirá fazendo ataques a esquerda e instituições. Nesta quarta (12), o governante atacou o Supremo Tribunal Federal e o ex-presidente Lula.
“A guerra ideológica vai ser a principal arma do presidente. Independente do tema que será colocada na discussão. Se falar de economia, Bolsonaro irá colocar a culpa no isolamento e culpará a esquerda. Se for saúde, dirá que houve boicote ao tratamento precoce e culpará a esquerda. E assim será em todos os assuntos”, esclareceu um deputado.
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