Bolsonaro diz que Carluxo foi ameaçado: “Vai prender o filho do presidente?”

Atualizado em 27 de abril de 2022 às 21:06
Foto de Bolsonaro com expressão desconcertada enquanto fala ao microfone.
Fala do presidente aconteceu em uma ação intitulada “ato cívico pela liberdade de expressão”. Foto: TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou supostas “ameaças de prisão por fake news” ao filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) nesta quarta-feira (27). Em um evento chamado “ato cívico pela liberdade de expressão”, ele afirmou que foi informado sobre tentativas de prisão do vereador carioca.

Na fala, Bolsonaro defendeu o que considera como liberdade de expressão. Entre os presentes no evento, estava o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi acusado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incentivar atos antidemocráticos e condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, embora tenha recebido o perdão do chefe do Executivo.

Bolsonaro disse que é a pessoa mais atacada dos últimos anos

“Eu duvido que eu não seja a pessoa mais atacada e mais caluniada há anos. Isso é liberdade. E seu eu me sentir ofendido, eu vou à Justiça requerer o quê? Danos morais. Jamais prisão”, afirmou o presidente.

“O cerceamento da liberdade de expressão, o cerceamento das redes sociais não atinge somente a mim, por que quem foi meu marketeiro? Foi o Carlos Bolsonaro. Por várias vezes chegou para mim informes de ameaças de prisão por fake news”, acrescentou.

O evento durou cerca de duas horas e foi convocado pela Frente Parlamentar Evangélica e pela Frente Parlamentar da Segurança Pública. O encontro ocorre uma semana após Bolsonaro conceder perdão a Silveira.

Durante a fala, ele ainda disse “Vai prender o filho do presidente por fake news? É grave? É. Como é grave prender qualquer um brasileiro. Mais grave ainda é prender um parlamentar, que tem liberdade para defender o que ele bem entender. Isso é liberdade”.

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