Jair Bolsonaro confirmou o repasse, por meio de cheques, do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício José de Queiroz, a sua mulher Michelle.
Em entrevista a um site chegado, Bolsonaro adiantou que, diferentemente do que foi indicado pelo Coaf em relatório anexado ao inquérito da Operação Furna da Onça, não foram R$ 24 mil, e sim R$ 40 mil.
“Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou”, falou.
Foram dez cheques de R$ 4 mil, diz.
“Eu podia ter botado na minha conta. Foi para a conta da minha esposa porque eu não tenho tempo de sair”.
Noves fora tudo, Bolsonaro, na verdade, sai o tempo todo e se deixa fotografar em seu marketing demagógico de homem do povo — inclusive para ir ao caixa.
Matéria do Uol relatava que ele foi “a uma agência bancária pela terceira vez nos últimos quatro dias, nesta segunda-feira (12)”.
O político saiu de casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, com escolta da Polícia Federal, e dirigiu-se a uma agência do Banco do Brasil. O motivo do deslocamento não foi divulgado.
Bolsonaro tem ficado em casa a maior parte do tempo desde que teve alta, após semanas hospitalizado devido ao atentado a faca sofrido em 6 de setembro. Mesmo na reta final da eleição, o político pouco saiu de sua residência e alegou preocupação com o seu quadro de saúde para não comparecer aos debates do segundo turno.
Na sexta-feira (9), mesmo sob forte chuva, Bolsonaro foi ao banco para sacar dinheiro. Ontem (11), o pesselista foi à mesma agência também para sacar dinheiro, sob pretexto de custear um churrasco de confraternização para os agentes que fazem a segurança.
Precisa descolar outra desculpa, talkei?