Bolsonaro escapa dos protestos fazendo o que sabe: palhaçada

Atualizado em 30 de maio de 2021 às 7:16
Avenida Paulista, em SP, tomada pelo povo

Bolsonaro conseguiu unir o Brasil. Contra ele e seu governo.

A desaprovação, que iniciou com mais intensidade na pandemia, ganhou conotação trágica neste sábado, 29.

Com apoio de movimentos sociais e partidos de esquerda, manifestantes foram às ruas em todos os estados e no Distrito Federal. Em uníssono, pediram o impeachment do genocida com críticas à sua gestão durante a pandemia.

Os protestos atingiram 213 cidades no Brasil e 14 no exterior.

Apenas na avenida Paulista, em São Paulo, 100 mil pessoas apareceram para pedir o Fora Bolsonaro.

A expectativa é de que, em plena pandemia, 1 milhão de pessoas tenham participado dos atos em protesto sobretudo pelas mais de 460 mil mortes causadas pela covid-19.

O povo na rua também cobrou vacinas, além do auxílio emergencial de ao menos R$ 600.

Os repúdios se estenderam à privatização de estatais e a cortes de orçamento no ministério da Educação.

Para variar, Bolsonaro ficou quietinho e fez a única coisa que sabe: palhaçada. Publicou em suas redes uma foto em que segura uma camiseta com os dizeres: “Imorrível, imbroxável, incomível”.

Diferente dos atos de bolsonaristas, as manifestações mantiveram distanciamento social e todos usavam máscara para evitar o contágio da covid.

Lideranças se mobilizaram e a sensação que ficou é que os protestos marcaram o início do fim do governo do genocida.

Se não cair pelo impeachment, Bolsonaro vai se arrastar feito um morto-vivo até ser derrotado nas urnas em 2022.