
Após atrito com o Supremo Tribunal Federal (STF) por conceder perdão aos crimes do deputado federal Daniel Silveira (PTB), o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou oo deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) para vice-líder do governo na Câmara dos Deputados. Ele é investigado pela Corte também por conta de levantes antidemocráticos.
O parlamentar foi um dos alvos do inquérito dos atos antidemocráticos e se afastou deste mesmo posto depois de grava vídeo no qual chamou o ministro Alexandre de Moraes de “lixo”. Otoni disse que recebeu uma missão do presidente: ser o “Pitbull do palácio” e combater ferozmente a esquerda.
Em julho de 2021, Procuradoria-Geral da República denunciou Otoni pelas suas declarações. Segundo a Procuradoria, o congressista incorreu nos crimes de difamação, injúria e coação no curso do processo.
Chamado para combater a esquerda no plenário segundo ele, o parlamentar bolsonarista já atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, o deputado fez ameaças ao ex-presidente Lula. Em discurso no plenário da Câmara na quarta-feira do dia 6 de abril, afirmou que “lá no Rio a gente tem um método lá no Rio a gente tem um método de tratar bandido, e é na bala”, declarou.
“Não venha atravessar a escola de meus filhos ou abordar a minha mulher, porque vai ser na bala”, continuou o direitista.