Nesta terça-feira (20), durante seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mentiu sobre a pandemia e fez críticas as pesquisas eleitorais.
Bolsonaro não citou o nome do petista, mas destacou “escândalos de corrupção na Petrobras” e afirmou que “o responsável por isso foi condenado em três instâncias”: “No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no país. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político em e desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões de dólares. O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade”.
O ex-capitão voltou a mentir sobre a situação do país durante a pandemia, destacando que não poupou esforços para combatê-la: “Quando o Brasil se manifesta sobre a agenda da saúde pública, fazemos isso com a autoridade de um governo que, durante a pandemia da Covid-19, não poupou esforços para salvar vidas e preservar empregos”.
“Como tantos outros países, concentramos nossa atenção, desde a primeira hora, em garantir um auxílio financeiro emergencial aos mais necessitados”, disse. “O nosso objetivo foi proteger a renda das famílias para que elas conseguissem enfrentar as dificuldades econômicas decorrentes da pandemia. Beneficiamos mais de 68 milhões de pessoas, o equivalente a 1/3 da nossa população”.
O chefe do Executivo também voltou a criticar as pesquisas eleitorais que apontam a liderança do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT). Ele ressaltou que elas “não valem nada”: “Tenho sentido que o povo está com a gente. Todas as classes sociais. A aceitação é excepcional. Os caras participam de motociatas voluntárias. A população quer a continuidade do nosso governo. Essas pesquisas não valem de nada”.