
Bolsonaro já faz articulações para as eleições de 2022 e demonstra pouco otimismo. O presidente avisou para aliados que pedirá para assessores conversarem com seus adversários. Seu principal objetivo é fazer uma espécie de “pacto” para não ser preso após deixar o Palácio do Planalto.
Conforme apurou o DCM, há muita preocupação no bolsonarismo com condenações. O governante quer evitar que seu sucessor revire suas contas e o exponha publicamente. Por isso ele pedirá para que seus adversários não mexam nas finanças da sua administração.
Em troca, ele prometerá fazer uma transição tranquila e sem qualquer ameaça antidemocrática. Desta forma, o país entraria numa fase “pacífica” no fim do ano que vem. Inclusive, cogita convidar seu sucessor a assistir um jogo da Copa do Mundo ao seu lado.
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Bolsonaro aceita conselho do Centrão
Bolsonaro conversou com Valdemar Costa Neto. Ele perguntou como aumentar a popularidade, mas sem perder seu “estilo”. O presidente do PL concordou que o chefe do executivo federal não pode ser tratado como um político “tradicional”. Mas o discurso não pode ser tão radical, porque causa instabilidade no país.
Valdemar falou que a melhor coisa que o presidente pode fazer é contratar um marqueteiro para cuidar da campanha. “O presidente [do PL] disse que o Bolsonaro tá escutando muita gente, mas não um profissional. Ele até indicou um nome do PL para o trabalho”, afirmou um aliado.
O chefe do executivo federal concordou com a ideia. Mas pediu para que seu filho, o senador Flávio, seja o responsável por procurar um nome. A grande desconfiança do Centrão é se Bolsonaro irá seguir as determinações do marqueteiro.
Por Daniel César e Naian Lucas Lopes
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