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Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro relativizou o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, pelo policial bolsonarista Jorge José Guaranho.
Bolsonaro afirmou que houve uma “briga de duas pessoas” e reclamou de quem se refere ao autor do crime como “bolsonarista”. O presidente ainda incluiu no assunto Adélio Bispo de Oliveira, responsável pela facada que ele tomou em setembro de 2018.
Ele disse que “ninguém fala” que Adélio “é do PSOL”. O autor da facada foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, fato amplamente noticiado.
“Vocês viram o que aconteceu ontem, uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu. ‘Bolsonarista’, não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL”, afirmou Bolsonaro a seus seguidores.
No domingo (10), o presidente já havia comentado o caso. Ele pediu para que, “independente das apurações”, os seus eleitores que apoiarem “quem pratica violência contra opositores mudem de lado e apoiem a esquerda”.
Veja o vídeo abaixo:
Bolsonaro reclama por ser associado a apoiador que matou petista em Foz do Iguaçu e chama caso de “briga de duas pessoas”.
“Ninguém diz que o Adélio é filiado ao Psol”, disse o presidente em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (11). pic.twitter.com/NBEKtz7J1o
— Metrópoles (@Metropoles) July 11, 2022