Bolsonaro repete fake news de Feliciano e diz que Lula quer fechar igrejas

Atualizado em 16 de agosto de 2022 às 15:30
Bolsonaro ergue bíblia durante evento

O presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu a fake news espalhada recentemente pelo deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PL-SP), de que a esquerda defende o fechamento de igrejas. A mentira foi compartilhada pelo chefe do Executivo no Twitter nesta terça-feira (16), primeiro dia oficial de campanha.

“É preciso estar atento. A partir de hoje, mais do que nunca, os que amam o vermelho passarão a usar verde e a amarelo, os que perseguiram e defenderam fechar igrejas se julgarão grandes cristãos, os que apoiam e louvam ditaduras socialistas se dirão defensores da democracia”, escreveu Bolsonaro na rede social.

Em entrevista à Rádio CBN, no domingo (14), quando ocorreu a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro, Feliciano disse que há entre políticos de esquerda a propagação do discurso de “risco de perseguição, uma perseguição que pode culminar com o fechamento de igrejas”.

O PT reagiu à fala do parlamentar com a montagem de uma peça e um texto publicado no site “Verdade na Rede”, criado pela campanha de Lula para desmentir fake news contra o ex-presidente.

“Lula é cristão, nunca fechou nem vai fechar igrejas”, diz o texto. “Já no primeiro ano de governo, ele sancionou a lei que permitiu que as igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, outra lei sancionada por Lula criou o Dia Nacional do Evangélico”, destacou o texto.

Bolsonaro ainda reafirmou no post as pautas defendidas em sua campanha e publicou uma foto antiga em que aparece ao lado da bandeira brasileira, com a frase “Brasil acima de tudo”.

“Temos o privilégio de não precisar enganar o povo sobre quais são nossos valores neste período: somos a favor da família, do livre mercado e do direito à legítima defesa. Somos contra as drogas e o narcotráfico, o controle da mídia e internet, a ideologia de gênero e o aborto”, afirma o presidente.

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