Bolsonaro vai apelar aos cubanos para manter atendimento médico. Por Cida de Oliveira

Atualizado em 17 de fevereiro de 2020 às 6:38
Médicos Cubanos. Foto: Empresa de Telecomunicações de Cuba

Publicado originalmente no site da Rede Brasil Atual (RBA)

POR CIDA DE OLIVEIRA

Depois de dizer que “daria uma canetada para enviar 14 mil médicos cubanos de volta ao seu país para atender “petistas que seriam presos em Guantánamo“, famosa prisão dos Estados Unidos em Cuba, Jair Bolsonaro (sem partido) teve de voltar atrás.

De acordo com o jornal El País Brasil, o Ministério da Saúde prepara um edital para este mês de fevereiro, para readmissão de 1.800 médicos cubanos que vieram ao Brasil por meio do programa Mais Médicos, criado no governo de Dilma Rousseff (PT).

O contrato prevê permanência de dois anos e não exige a revalidação do diploma.

O governo espera preencher pelo menos as 757 vagas das localidades mais vulneráveis do país, de difícil fixação de médicos, deixando a população carente também de assistência à saúde.

Por meio de sua conta no Twitter, a presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann, comentou a mudança de postura do governo.