
No domingo (1), o deputado federal e candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, fez uma publicação em seu perfil no Instagram alfinetando seu concorrente, Pablo Marçal.
Em sua postagem, compartilhou um documento que acusa o coach de desrespeitar direitos trabalhistas e debochar da carteira de trabalho. A legenda da publicação diz: “Saiba por que ele debocha da carteira de trabalho”.
O documento compartilhado por Boulos afirma que Marçal, em uma situação anterior, não garantiu os direitos trabalhistas de um autor que, apesar de cumprir todos os requisitos legais para caracterizar vínculo empregatício, não recebeu aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS ou a multa de 40% referente ao cargo de gestor, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O texto ainda relata que o reclamante foi expulso de casa junto com sua esposa e três filhos menores, um deles ainda um bebê, ficando sem amparo e passando por humilhações, dependendo da bondade de terceiros.
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A rivalidade entre os dois candidatos ficou ainda mais acirrada durante um debate promovido pelo Estadão no dia 14 de agosto.
Durante o evento, Pablo Marçal ironizou a importância da carteira de trabalho ao tirar uma réplica do documento do bolso do paletó, afirmando que “iria exorcizar o demônio com uma carteira de trabalho”. A provocação foi uma clara referência ao seu discurso contra a regulamentação excessiva no mercado de trabalho.
Boulos, por sua vez, não deixou a provocação passar em branco e questionou os limites éticos e morais de Marçal. “Fico em dúvida se você é só mau-caráter ou é um psicopata”, declarou Boulos, acusando Marçal de participar do debate apenas para “lacrar nas redes sociais”.
Mesmo após o término da rodada de perguntas, a tensão entre os candidatos continuou. Sentado ao lado de Boulos, Marçal estendeu novamente a carteira de trabalho na direção do candidato do PSOL, o que provocou uma reação imediata do deputado, que tentou dar um leve tapa na mão do concorrente. A discussão foi interrompida por uma integrante da organização do evento, que pediu para Boulos se dirigir ao centro do palco para responder outra questão.
O coach, continuando seu discurso provocativo, afirmou: “Se eu sou o Padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho. Nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa eleição. Aceito, sim, exorcizar. Você nunca vai ser prefeito de São Paulo enquanto tiver homem aqui nessa cidade.”
Boulos também chamou Marçal de bandido no debate da TV Gazeta.
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