Boulos chama gestão de Nunes de “medíocre” e defende projeto barrado por Tarcísio

Atualizado em 9 de setembro de 2024 às 20:11
Deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Leandro Paiva

O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), chamou a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de “medíocre” nesta segunda-feira (09).

Boulos afirmou que era possível ter feito mais com o orçamento disponível e apontou suspeitas de irregularidades na administração de Nunes, referindo-se a contratos sem licitação no valor de R$ 50 milhões.

“Não se gaste 4 bilhões de reais em obras sem licitação, de maneira suspeita, contratando compadre, se o Ricardo Nunes tivesse um mínimo de transparência e capacidade de fazer um bom uso do recurso público, daria para ter feito muito mais nos últimos quatro anos”, disse Boulos durante a sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e pelo UOL.

“Como eu vou fazer um processo de transparência, vou enfrentar os esquemas de corrupção que ele montou na prefeitura de São Paulo”, prosseguiu.

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo. Foto: Reprodução

O parlamentar também criticou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por tentar barrar sua proposta de usar a marca Poupatempo em um novo projeto de saúde. A justificativa do governo de São Paulo é de que se trata de um projeto estadual.

Para Boulos, Tarcísio tenta ajudar Nunes, de quem é aliado. “O governo do Estado não é dono da experiência do Poupatempo. Ela pertence ao povo de São Paulo. O governador aliado dele quer atacar a proposta [do PSOL], em vez de atacar o problema [da saúde], de uma maneira mesquinha, como se um programa público fosse de propriedade de um determinado partido ou de uma determinada gestão”, afirmou.

O projeto visa criar 16 unidades de saúde com o novo modelo, combinando centros de diagnóstico e consultas especializadas em um só local. As unidades serão instaladas em bairros periféricos e em prédios da Prefeitura que estão desocupados.

Segundo o candidato do PSOL, o Poupatempo da Saúde poderia começar a funcionar já no segundo semestre de 2025. “Nós vamos fazer Poupatempo da saúde por mais que alguém no governo do estado ou que o atual prefeito queira censurar”, declarou.

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