
O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), entrou com um pedido de liminar na Justiça para suspender ligações telefônicas que, segundo sua equipe, têm disseminado fake news e se disfarçado de pesquisas eleitorais. A ação busca combater a propagação de informações falsas que estariam prejudicando sua campanha. Com informações do UOL.
Fake news disfarçadas de pesquisa eleitoral
A equipe de Boulos recebeu diversas denúncias por meio das redes sociais, relatando ligações feitas por pessoas que se identificavam como representantes de institutos de pesquisa. Os eleitores informaram que, após questionamentos sobre a intenção de voto, os interlocutores forneciam informações falsas sobre o programa de governo do candidato do PSOL.
De acordo com as denúncias anexadas à petição, os falsos pesquisadores alegavam que as propostas de Boulos incluíam temas polêmicos, como a liberação das drogas, a implementação da linguagem neutra nas escolas, a desmilitarização da polícia e a permissão para invasões de espaços públicos. Essas afirmações, no entanto, não correspondem ao plano de governo oficial do candidato.

Promovendo rivais na mesma ligação
Durante as ligações, os supostos pesquisadores também faziam elogios ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), destacando seu compromisso com saúde, educação e transporte público. Outro candidato mencionado era Pablo Marçal (PRTB), descrito como alguém que defendia projetos como um prédio de mil andares e o compartilhamento de transporte de aplicativos.

Propaganda irregular e telemarketing proibido
Os advogados de Boulos classificam as ligações como “propaganda irregular negativa”, argumentando que a estratégia visa enganar os eleitores ao apresentar um plano de governo deturpado. Além disso, o uso de telemarketing em campanhas eleitorais é proibido pela legislação, reforçando a ilegalidade da ação.
“A enganosa propaganda eleitoral se faz passar por pesquisa e, além de tudo, utiliza de meio proscrito em sua veiculação, ao telefonar diretamente para os eleitores”, afirmam os advogados na petição.
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