Boulos venceu em 11 das 17 áreas da periferia de São Paulo

Atualizado em 7 de outubro de 2024 às 13:46
Guilherme Boulos (PSOL) ao lado de Luiza Erundina (PSOL) e Fernando Haddad (PT) em ato de campanha em Heliópolis, maior favela de São Paulo. Foto: Divulgação

Guilherme Boulos (PSOL) se saiu melhor em 11 das 17 regiões periféricas de São Paulo na votação de primeiro turno neste domingo (7). Apesar da vantagem do psolita, a votação geral na periferia da capital paulista foi dividida entre ele, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

O deputado federal se saiu melhor nos extremos Leste e Noroeste da cidade, enquanto Nunes foi o mais votado na Zona Sul e Marçal, na Zona Leste e parte da Norte da cidade. Os três investiram fortemente nas periferias durante a campanha.

O psolista, que disse que, caso eleito, a capital teria “a chance de ter um prefeito que mora na periferia”, venceu em Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade Tiradentes, Conjunto José Bonifácio, Guaianases, Itaim Paulista, Jardim São Luís, Perus, Piraporinha, São Mateus, Perus e Valo Velho.

Nunes, que durante a propaganda eleitoral disse ser “cria da periferia”, foi vencedor em três zonas eleitorais da periferia de São Paulo: Cidade Ademar, Grajaú e Parelheiros. Marçal também se saiu melhor em três áreas: Ermelino Matarazzo, Itaquera e São Miguel Paulista.

Ricardo Nunes (MDB) disse ser “cria da periferia” durante a campanha eleitoral. Foto: Reprodução

Boulos foi o candidato que mais visitou bairros da periferia durante a campanha no primeiro turno, fazendo 42 caminhadas em bairros periféricos das zonas Leste e Sul da capital.

Nunes, que deu preferência a templos religiosos para tentar se conectar com eleitores de baixa renda, participou de eventos de campanha em zonas específicas da capital, como no sul da cidade.

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