Brasil condena ataque israelense que matou 100 pessoas em escola em Gaza

Atualizado em 11 de agosto de 2024 às 10:17
Pessoas observam os corpos de palestinos mortos após ataque israelense a uma escola em Gaza – Foto: Mahmoud Issa/Reuters

O Brasil condenou o ataque aéreo de Israel a uma escola na Faixa de Gaza que resultou na morte de cerca de 100 pessoas no sábado (10).

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores expressou profunda solidariedade às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Estado da Palestina.

O Itamaraty destacou que o ataque não respeitou o princípio da proporcionalidade, conforme previsto no Direito Internacional Humanitário, que exige medidas para proteger civis em territórios ocupados. O Brasil reforçou a necessidade de um cessar-fogo imediato, conforme a Resolução 2735 (2024) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, instando as partes envolvidas a cumprir plenamente o plano estabelecido.

Israel justificou o ataque alegando que a escola era usada como um centro de comando pelo Hamas, e afirmou que a ação resultou na eliminação de pelo menos 19 milicianos do Hamas e da Jihad Islâmica. Mesmo assim, a posição brasileira foi clara ao condenar o ato, enfatizando a importância de proteger vidas civis e respeitar as normas internacionais.

O governo brasileiro reiterou seu compromisso com a busca de uma solução pacífica para o conflito, defendendo o diálogo como o caminho para a construção de uma paz duradoura entre Israel e Palestina. Além disso, o Brasil pediu à comunidade internacional que se una em apoio ao cessar-fogo e à proteção dos civis afetados pelo conflito.

Homem carrega colchões em meio à destruição na Faixa de Gaza – Foto: Mahmud Hams

A nota da diplomacia brasileira também mencionou a necessidade de acesso humanitário às áreas afetadas em Gaza, ressaltando a urgência de permitir que ajuda chegue às vítimas e que os direitos humanos sejam respeitados.

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