Por que o Brasil está destinado a sair de pária para protagonista global

Atualizado em 20 de novembro de 2021 às 18:26
Lula
Lula foi ovacionado em Bruxelas, capital da Bélgica, depois de discurso no Parlamento Europeu; Foto: Ricardo Stuckert – 15.nov.2021

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

1) Ainda sobre a turnê europeia do Lula. O que ela revela, entre outras coisas? Caso ele se eleja em 22, o Brasil vai jogar papel crucial. Por uma dessas estranhas ironias da História, um país que hoje é pária se transformará em pouco tempo em protagonista.

2) Protagonista no G20, nos Brics, na OMC, na ONU e nas entidades internacionais. Vou mais longe – mesmo correndo o risco de ser acusado de megalomania. O Brasil trará uma palavra nova para os grandes desafios da humanidade.

3) Na questão climática, no enfrentamento de pandemias, no combate à fome, miséria e desigualdade, na luta contra a evasão fiscal dos super-ricos, na solução dos problemas da África e em outros temas que exigem cooperação e liderança internacional.

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4) Há um vácuo de liderança no planeta e o Brasil vai ajudar a preencher esse vácuo, sem arrogância, com humildade, respeitando todos os países, grandes e pequenos, ricos e pobres.

5) Tratei desse tema do nosso destino planetário em artigos recentes e meio delirantes. Por exemplo aqui:

“Ultimamente, tenho pensado muito – não só com a cabeça, mas também com o coração – no papel planetário do Brasil. Isso pode parecer estranho, quando se considera o ponto baixíssimo em que nos encontramos, dentro e fora de casa. Reconheço que é mesmo estranho. Mas nosso país, leitor, tem que pensar grande. Não pode cuidar apenas de si mesmo e da sua vizinhança imediata.

Estou exagerando? Não creio. O Brasil teve, ou começou a ter, em tempo não muito distante, exatamente esse papel planetário. Eu mesmo participei disso, no âmbito do FMI, do G20 e dos BRICS, e sei do que estou falando. O que vou escrever, hoje, está ancorado não apenas em desejos ou projetos, mas também em vivências. Convido o leitor a passar ao largo da nossa conjuntura deplorável e voltar os olhos para o futuro. Também do futuro se pode ter saudades.”

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