Brasil é ouro! Bia Souza é campeã de judô nas Olimpíadas de Paris

Atualizado em 2 de agosto de 2024 às 13:19
Bia Souza comemora ouro olímpico. Foto: reprodução

A judoca Beatriz Souza é medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024! Nesta sexta-feira (2), ela foi campeã na categoria para atletas acima de 78 kg.

Após uma vitória emocionante na semifinal, a brasileira entrou no tatame para proteger uma hegemonia contra a israelense, Raz Hershko. Nas primeiras quatro lutas entre as finalistas, foram quatro vitórias de Bia.

Logo nos primeiros segundos de combate, Beatriz aplicou waza-ari, golpe de pontuação mínima, e saiu na frente. Mesmo com a vantagem, a lutadora que nasceu em Peruíbe, litoral de São Paulo, não diminuiu o ritmo e seguiu tomando a inciativa nas aplicações de golpes, mesmo sob o risco de levar um contra-ataque.

Já nos minutos finais do combate, as duas atletas sentiram o cansaço e deixaram a luta morna, o que rendeu em uma punição para cada uma pela falta de combatividade.


Com apenas uma punição, a brasileira não teve dificuldades de segurar a luta e conquistar a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris.

Esta foi a terceira medalha para o Brasil no judô nessa edição das Olimpíadas. No domingo (28), Willian Lima garantiu a medalha de prata poucos minutos antes de Larissa Pimenta conquistar o bronze.

O presidente Lula, que estava em São Gonçalo de Arandas, no Ceará, para sancionar projetos de lei, comemorou a conquista brasileira ao saber do resultado no meio de seu discurso. “A nossa companheira Beatriz Souza, no Judô, acaba de ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas”, disse conquistando aplausos.

“É importante lembrar que 80% dos atletas que estão em Paris recebem uma coisa que é chamada Bolsa Atleta, que nós criamos em 2004. Então a Rebeca [Andrade] ganha [medalha de prata individual e bronze por equipe], se tem várias faixas salariais, mas todos ganham [salários]”, disse Lula sobre o apoio aos competidores olímpicos.

“Por que a gente faz isso? Depois que o atleta fica famoso, ele tem patrocínio, aí os bancos vão atrás deles, os empresários também. Mas enquanto ele não é famoso, às vezes ele não tem um tênis para andar, um lugar para jogar bola, saltar, dançar. Não é bonito ver aquilo na televisão? Por que a gente não garante que as nossas crianças mais pobres tenham o direito de chegar ali? É só a gente direcionar o dinheiro público para isso”, afirmou.

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