Brasil faz história e conquista segunda prata no Mundial de Ginástica Rítmica no Rio

Atualizado em 24 de agosto de 2025 às 18:00
Conjunto do Brasil celebra após apresentação no Mundial de Ginástica Rítmica. Imagem: Ivan Carvalho/CBG

O Brasil conquistou mais uma medalha histórica no Mundial de Ginástica Rítmica realizado no Rio de Janeiro. Na disputa da série mista, com três bolas e dois arcos, o conjunto brasileiro emocionou o público ao se apresentar ao som de “Evidências”, clássico de Chitãozinho & Xororó, e garantiu a prata com 28.550 pontos. A Ucrânia levou o ouro por uma diferença mínima, com 28.650 pontos, enquanto a China completou o pódio com o bronze (28.350).

A equipe formada por Duda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio entrou em quadra determinada após um resultado abaixo do esperado na série de fitas, em que terminou na sexta posição. O retorno foi triunfal: a execução limpa e envolvente da série mista foi recompensada com a segunda melhor nota da final, levantando a torcida na Arena 1, no Parque Olímpico.

Este foi o segundo pódio do Brasil na competição, um feito inédito para a ginástica rítmica do país. Além da prata na série mista, as brasileiras já haviam conquistado outra medalha de prata no conjunto geral, confirmando a evolução da modalidade em nível internacional. Até então, o Brasil nunca havia alcançado duas medalhas em um mesmo Mundial.

A escolha da música “Evidências” deu um tom ainda mais simbólico à conquista. A canção, considerada um hino popular brasileiro, se tornou marca registrada do conjunto no torneio e foi entoada pelo público presente, ampliando a emoção da apresentação. A coreografia foi descrita como a melhor do time na competição, superando até a exibição anterior, que havia rendido 27.850 pontos.

O resultado reforça a boa fase da ginástica rítmica brasileira em 2025. Antes do Mundial, o conjunto já havia subido ao pódio no exterior, com ouro na World Challenge Cup de Portimão e bronze na Copa do Mundo de Milão. A sequência de bons desempenhos coloca o Brasil em patamar inédito de competitividade frente a potências tradicionais da modalidade.

Com a prata em casa, as ginastas consolidam uma campanha histórica que entra para os registros do esporte nacional. A torcida respondeu à altura, transformando a Arena 1 em palco de celebração e reconhecimento a um time que já se prepara para novos desafios no cenário internacional.