Por Arnóbio Rocha
Nos seis primeiros jogos das oitavas de finais, nenhuma surpresa. Somente as grandes seleções se classificaram com relativa facilidade.
O Brasil entrou no jogo contra a Coreia do Sul pressionado, após ir muito mal contra Camarões, com os jogadores reservas, e receber muitas críticas, a maioria justas, e gerou certa desconfiança no potencial.
Todas aquelas nuvens escuras se dissiparam com 5 minutos e o belíssimo gol de Vinícius Jr, que representa o futuro do futebol brasileiro com seus dribles rápidos e objetivos rumo ao gol.
Em pouco mais de 30 minutos, quatro gols. Neymar, que voltou a jogar, marcou de pênalti, Richarlison, o mais carismático da seleção fez o seu e Lucas Paquetá fez o mais bonito, por toda a jogada.
Apenas meio tempo e tudo resolvido.
No segundo tempo, Raphinha perdeu três gols que não se pode perder, exceto pelo placar elástico. As cinco substituições fizeram cair o ritmo e o jogo perdeu qualidade, permitindo à Coreia do Sul sair um pouco mais e conseguir um belo gol.
O Brasil agora enfrentará a Croácia, que surpreendeu em 2018 ao chegar à final contra a França.
É praticamente a mesma seleção comandada pelo craque Modrić, com seus 37 anos, jogando mais recuado e cadenciado o jogo.
A nota boa da seleção é que Neymar voltou e não se viu a dependência dele, mas ajudou bastante nos passes. O Brasil é mais equilibrado e mais forte com ele.
Que venha a Croácia. Um jogo de cada vez até o hexa.