Os hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês, em São Paulo, foram apontados entre os melhores da América Latina em um ranking realizado pela empresa IntelLat, que é especializada em análise de dados para o setor de saúde. No topo da lista, o Hospital Albert Einstein ocupa o primeiro lugar, seguido pelo Hospital Sírio-Libanês, em segundo. Outras três instituições brasileiras também foram destacadas entre os 20 melhores hospitais do continente.
As demais instituições brasileiras no ranking são: Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, que ficou em quarto lugar; Hospital Nove de Julho, na capital paulista, na 11ª posição; e o Hospital Municipal Vila Santa Catarina, também em São Paulo, que ocupa a 16ª colocação, sendo o único público do Brasil na lista.
Esses hospitais foram avaliados com base em mais de mil dados qualitativos e quantitativos, como segurança, eficiência do tratamento, uso de tecnologia e práticas sustentáveis.
A IntelLat utilizou um questionário detalhado, com 163 perguntas distribuídas em oito áreas-chave: segurança, gestão de pessoas, produção de conhecimento, eficiência do tratamento, experiência do paciente, sustentabilidade, uso de tecnologia e telemedicina.
Para integrar o ranking, os hospitais precisaram atingir no mínimo 50% de desempenho em cada uma das dimensões avaliadas. Além disso, as instituições foram submetidas a um rigoroso processo de verificação das informações fornecidas, garantindo a confiabilidade dos dados.
Um dos pontos de destaque na avaliação foi a sustentabilidade, que tem ganhado cada vez mais importância no setor de saúde. Segundo Ricardo Zisis, diretor-executivo da IntelLat, a adoção de práticas sustentáveis contribui para a eficiência e a qualidade da assistência médica.
Entre as iniciativas de destaque está a certificação LEED, recebida pelo Hospital Albert Einstein, concedida pelo US Green Building Council. Esse selo reconhece edifícios sustentáveis que utilizam recursos de maneira eficiente, como o sistema de aquecimento solar do Einstein, projetado para reduzir o consumo de gás natural.
O Hospital Sírio-Libanês também se sobressaiu nesse quesito, utilizando um sistema de cogeração de energia para diminuir o impacto ambiental. Com essas iniciativas, ambos os hospitais demonstram o compromisso não apenas com a excelência clínica, mas também com a preservação ambiental, integrando práticas ecológicas ao dia a dia hospitalar.
A pesquisa da IntelLat, que entrevistou 8.660 membros da comunidade hospitalar e de saúde da América Latina, confirmou o prestígio do Hospital Israelita Albert Einstein, do Hospital das Clínicas de São Paulo (FMUSP) e do Sírio-Libanês entre os profissionais de saúde. No Brasil, o A.C. Camargo Cancer Center também foi mencionado, consolidando-se como referência em tratamento oncológico.
Veja a lista completa:
- Hospital Israelita Albert Einstein – Morumbi (São Paulo, Brasil) – 94,30
- Hospital Sírio-Libanês (São Paulo, Brasil) – 76,39
- Hospital Italiano (Buenos Aires, Argentina) – 75,56
- Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre, Brasil) – 72,01
- Hospital Alemán (Buenos Aires, Argentina) – 70,02
- Fundación Cardiovascular/Hospital Internacional (Bucaramanga, Colômbia) – 68,32
- Centro Médico ABC (Cidade do México, México) – 63,29
- Clínica Imbanaco (Cali, Colômbia) – 60,05
- Hospital Punta Pacífica (Cidade do Panamá, Panamá) – 59,20
- Hospital Clínica Bíblica (San José, Costa Rica) – 58,89
- Hospital Nove de Julho (São Paulo, Brasil) – 58,49
- Hospital Pablo Tobón Uribe (Medellín, Colômbia) – 58,22
- Hospital Zambrano Hellion – Tec Salud (San Pedro Garza García, México) – 56,85
- Clínica SOMER (Río Negro, Colômbia) – 53,58
- Hospital Metropolitano (Quito, Equador) – 51,02
- Hospital Municipal Vila Santa Catarina (São Paulo, Brasil) – 49,95
- Clínica San Pablo (Lima, Peru) – 49,41
- Clínica Las Américas (Medellín, Colômbia) – 49,23
- Fundación Hospital Infantil los Ángeles (Pasto, Colômbia) – 48,81
- Clínica Jesús del Norte (Lima, Peru) – 48,49
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