Nesta terça-feira (13), Dia da Abolição da Escravatura, o ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto Barroso usou suas redes sociais para falar sobre a data.
“Na data comemorativa da abolição da escravatura é oportuno relembrar as dívidas históricas com a população negra e a importância de enfrentar o racismo estrutural que nos diminui a todos”, escreveu o ministro na rede social”, declarou o ministro em seu perfil no Twitter.
Na data comemorativa da abolição da escravatura é oportuno relembrar as dívidas históricas com a população negra e a importância de enfrentar o racismo estrutural que nos diminui a todos.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) May 13, 2022
Na mesma data, Barroso, durante palestra nesta sexta-feira, chamou a PEC do voto impresso de “bobagem”, e disse ter gastado tempo com discussões sobre o assunto. A declaração foi feita no XXIV Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador. “Gastei tempo discutindo a bobagem do voto impresso”, disse.
Após mais de 100 do fim da escravatura, 1.937 casos de trabalho análogo a escravidão foram descobertos no país em 2021
Um dos casos mais recentes descobertos, no dia 15 de março deste ano, foi o caso de uma mulher resgatada sob situação análoga à escravidão. A idosa de 84 anos foi encontrada após 72 anos trabalhando como empregada doméstica para uma uma família no Rio de Janeiro. O resgate foi realizado pela Auditoria Fiscal do Trabalho no Rio e Ministério Público do Trabalho e do Projeto Ação Integrada.
Dados do Ministério do Trabalho e Previdência afirmam que essa é a mais longa duração de exploração de uma pessoa em escravidão contemporânea, desde que o Brasil criou o sistema de fiscalização para enfrentar esse crime, em maio de 1995.
Em 2021, 1.937 brasileiros foram retirados de situações análogas a escravidão no país. Mais do que nos sete anos anteriores. Em 2013, 2.808 trabalhadores viviam em regime de escravidão moderna.