Brasileiro sequestrado no Equador foi libertado pela polícia, diz irmão

Atualizado em 10 de janeiro de 2024 às 21:32
Montagem de duas fotos de Thiago Allan Freitas
Thiago Allan Freitas vive há cerca de três anos no Equador – Reprodução

Na noite desta quarta-feira (10), a polícia libertou Thiago Allan Freitas, empresário brasileiro de 38 anos, que estava sendo mantido em cativeiro por sequestradores em Guayaquil, Equador. A informação foi confirmada por Eric Lorran Vieira, um dos irmãos de Thiago, que destacou o estado de bem-estar do resgatado.

O Itamaraty, em nota, informou que está aguardando a confirmação oficial com as autoridades policiais do país sobre a libertação. Eric Lorran Vieira expressou alívio com a notícia da liberdade de seu irmão e agradeceu à ação policial que resultou no resgate.

“O meu irmão está bem, está com os policiais. Os policiais fizeram uma ligação de vídeo. A gente com aquela tremedeira, com medo de ser outra pessoa fingindo ser os policiais. Atendemos e estamos com a notícia maravilhosa de que meu irmão está bem, está a salvo, está sendo encaminhado para ficar com a família dele agora. Conseguimos salvar uma vida”, explicou Eric.

Thiago reside no Equador há aproximadamente três anos, onde administra uma empresa especializada em churrasco brasileiro. Antes de se mudar, ele morava em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O Itamaraty confirmou o sequestro e afirmou que tem acompanhado de perto as ações das autoridades locais.

Nas redes sociais, Thiago mantém uma página profissional e outra pessoal, esta última privada. Sua churrascaria possui mais de 8 mil seguidores, e nas postagens, ele compartilha pratos com decoração brasileira, frequentemente vestindo camisetas da Seleção Brasileira.

A família relatou que há cerca de um ano, Thiago levou seus três filhos para o Equador. Os filhos mais velhos aparecem em vídeos ajudando o pai. Recentemente, em um vídeo nas redes sociais, Gustavo, um dos filhos, revelou que parte do resgate foi pago, mas a família enfrentava desespero pela falta do restante do dinheiro.

A situação é delicada, e uma amiga da família afirmou à GloboNews que todos estão “angustiados”, buscando arrecadar o valor solicitado pelos sequestradores. A crise de segurança no Equador nos últimos dias, marcada pela fuga de um chefe de quadrilha e episódios de violência, levou o presidente Daniel Noboa a declarar estado de exceção por 60 dias em todo o país, com toque de recolher a partir das 23h locais.

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