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Brazão nega acusação e diz que podem estar falando seu nome para “proteger alguém”

Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, acusado de ser o mandante da morte de Marielle Franco. Reprodução

Domingos Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, negou na tarde desta terça-feira (23) qualquer envolvimento na morta da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCRJ) foi delatado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, em sua delação premiada com a Polícia Federal (PF). A delação ainda precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Brazão já havia citado em julho do ano passado pelo ex-PM Élcio de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime.

Em entrevista ao Metrópoles, o político disse que “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSol”. “Não mandei matar Marielle”, garantiu.

Brazão ainda negou conhecer os ex-PMs envolvidos no crime e a própria Marielle. “Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”, afirmou. “Não tenho medo de investigação. Não conheço essas pessoas. Nunca vi essas pessoas. Mas eu não vou perder o foco, vou continuar trabalhando”, acrescentou.

O político disse ainda não temer a investigação, e que o uso de seu nome pode ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém.

“Se estão falando meu nome para proteger alguém, o desafio das autoridades vai ser sentar e entender quem estão protegendo. Certo? Ou, a outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”, argumentou.

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Caroline Saiter

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