Publicado originalmente na CartaCapital
Após o STF considerar LGBTfobia um crime, na última quinta-feira 13, o presidente Jair Bolsonaro disse que “não custa nada ter um evangélico” na Suprema Corte. Ele criticou a decisão da maioria dos ministros e disse que se tivesse um religioso lá, se basearia na bíblia e pediria vista do processo. Essa ideia já vinha sendo defendida por ele antes mesmo de assumir a presidência.
Desde então, o juiz Marcelo Bretas, que atua na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e é responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava Jato no Estado, tenta se mostrar o candidato perfeito ao cargo. Em seu Twitter, após a manifestação de Bolsonaro, o magistrado só tem feito posts com dizeres religiosos e passagens da bíblia.
Bolsonaro e Bretas se tornaram próximos nos últimos tempos. O juiz chegou a participar de um coquetel a convite do presidente. Por enquanto Bolsonaro terá direito a indicar dois nomes para o STF, um em 2020, quando o ministro Celso de Melo se aposenta, e outro em 2021, com a saída de Marco Aurélio Mello.
A primeira vaga o presidente já deixou claro que vai indicar o seu ministro da Justiça, Sérgio Moro. Mesmo após os vazamentos que indicam que o ex-juiz atuou de forma parcial no julgamento dos processos da Lava Jato, o presidente seguiu em sua defesa.
A segunda vaga ainda não tem um nome definido, mas o presidente vem indicando que será uma escolha baseada na religião do candidato. Em um outro twitter, Bretas tentou justificar a separação dos poderes com uma passagem da bíblia. Música para os ouvidos do presidente, que cada vez mais se afasta do Estado laico.
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