O número de vítimas fatais em decorrência das fortes chuvas que atingiram o litoral de São Paulo no último final de semana subiu para 65. Sessenta e quatro corpos foram localizados em São Sebastião e 1 em Ubatuba. Os números atualizados foram repassados pelo corpo de bombeiros da cidade de São Sebastião na manhã deste domingo (26).
Com a localização dos últimos desaparecidos registrados neste domingo, as buscas por vítimas foi oficialmente encerrada. Os deslizamentos deixaram mais de 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados na região, além de um gigantesco rastro de destruição por toda a região litorânea.
As vítimas das chuvas começaram a receber acolhimento terapêutico de profissionais da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social na última quinta-feira (23). Os atendimentos acontecem em nove pontos que estão servindo de abrigo para os atingidos, em locais como Boiçucanga, Juquehy e Vila do Sahy, uma das regiões mais afetadas.
Os serviços vão desde suporte no reconhecimento de corpos, atividades de acolhimento no luto, cadastramento para receber benefícios até recreação para crianças. Até agora, segundo o governo estadual, já foram feitos 1.000 atendimentos.
Tráfego liberado
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o tráfego está liberado para veículos leves e pesados nas rodovias da região de São Sebastião, entretanto há alguns trechos parcialmente interditados na rodovia Rio-Santos, sendo eles: Km 155 – erosão; Km 189 – erosão (Praia da Boracéia); Km 066– queda de barreira (Praia da Fortaleza); Km 087 – queda de barreira e árvores (Praia da Cocanha); Km 96 – queda de barreira (Praia Massaguaçu); Km 116 – queda de barreira (Praia da Cigarra); Km 136 ao 142 – queda de barreira, erosão e árvores (Praia do Guaicá e Toque Toque); Km 157 ao 162 – queda de barreira (Praia de Maresias); Km 164 – queda de barreira (Praia de Boiçucanga); Km 174 – queda de barreira (Praia Preta); Km 180 – queda de árvore (Praia Preta); Km 188 ao 189 – erosão (Praia de Boracéia) e Km 203 – queda de barreira (Praia Guaratuba).
A rodovia Mogi-Bertioga segue totalmente interditada na altura do km 82, em Biritiba Mirim, após o rompimento de tubulações acabar gerando crateras gigantescas no asfalto. As obras de reparação já começaram, mas a previsão é de que o trânsito só seja liberado em dois meses e que os trabalhos sejam concluídos em até seis meses.
O acesso ao litoral norte pode ser feito pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, Rodovia dos Tamoios e Rodovia Oswaldo Cruz. O governo de São Paulo, no entanto, orienta os turistas a não viajarem para as áreas do litoral afetadas pelas chuvas afim de evitar sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região que segue em estado de emergência.
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