

Lula também rebateu críticas sobre a extensão das terras indígenas no país, que correspondem a 14% do território nacional: “Os que reclamam que os indígenas têm muita terra no Brasil não devem se esquecer que, um dia, os indígenas tinham 100% do território nacional. Portanto, têm direito de reivindicar, brigar e conquistar quantas terras forem necessárias para manter sua cultura e tradição.”
O governo Lula retomou a demarcação de terras indígenas, que estava paralisada desde a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Até janeiro deste ano, 13 novas terras foram demarcadas, segundo levantamento do UOL.
A comitiva presidencial contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas). De acordo com o Palácio do Planalto, os ministros devem colher as demandas dos povos do Xingu para ampliar programas voltados às comunidades indígenas da região.
Nascido por volta de 1932, Raoni é um líder proeminente do povo Kayapó, especificamente do grupo Metuktire. Embora não haja registros precisos sobre quando ele assumiu formalmente a posição de cacique, seu envolvimento ativo na liderança e defesa dos direitos indígenas remonta à década de 1950. Nessa época, ele teve contato com os irmãos Villas-Bôas, renomados indigenistas brasileiros, e começou a aprender português, preparando-se para interagir com não indígenas.
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