Cacique Serere: saiba quem é o indígena bolsonarista preso a mando de Moraes

Atualizado em 13 de dezembro de 2022 às 7:31
José Acácio Serere Xavante, cacique bolsonarista preso nesta segunda (12). Foto: Reprodução

José Acácio Serere Xavante é o pivô dos ataques à sede da Polícia Federal em Brasília nesta segunda (12). O cacique bolsonarista foi preso e, em resposta, um grupo de cerca de 200 apoiadores do presidente tentou invadir o prédio da corporação na Asa Norte.

O indígena é filiado ao Patriotas e, em 2020, foi candidato a prefeito de Campinápolis (MT), município que fica a 658 km de Cuiabá. Na ocasião, o cacique teve somente 689 votos e não foi eleito. Ele se apresenta como pastor evangélico e missionário da Associação Indígena Ômore Dumhiwê.

O cacique bolsonarista foi candidato a prefeito em 2020 pelo Patriotas. Foto: Reprodução

Cacique do Povo Xavante, Serere ficou famoso com o início dos atos golpistas que contestam a vitória de Lula na eleição. Ele participa das manifestações sem camisa e com o corpo pintado, e costuma ser filmado criticando Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e alegando fraude na disputa eleitoral.

O cacique bolsonarista foi preso por determinação de Moraes, que atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão diz que ele participou de diversos atos golpistas em Brasília, como em frente ao Congresso Nacional e no hotel onde estão hospedados Lula e Geraldo Alckmin. Segundo Moraes, Serere Xavante também convocou manifestantes armados para impedir a diplomação do presidente eleito e seu vice.

Após sua prisão, terroristas bolsonaristas depredaram ao menos oito carros que estavam estacionados próximos à sede da PF. Os vândalos ainda atiraram pedras, paus e rojões contra o prédio e agentes da corporação.

Veja vídeos do ataque de bolsonaristas à sede da PF em Brasília:

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