Calcinha à mostra

Atualizado em 31 de maio de 2014 às 3:06
A autora
A autora

Três da tarde. Saio para sentir o calorzinho dos poucos raios de sol capazes de atravessar por entre as nuvens. O vento gelado de inverno balança meus cabelos, que bate no rosto. O contato da pele com a energia solar me aquece e me faz sorrir. Chacoalho a cabeça para trás, massageio com os dedos. É só o que quero, naquele momento: um pouco de ar fresco e luz do sol.

Em busca de um local mais tranquilo para meditar em contato com a natureza, subo a escadaria no fim da rua. No meio do percurso, a ventania agita minha saia e deixa totalmente à mostra a calcinha transparente que estou usando. Os dois únicos passantes da rua não conseguem deixar de olhar, lá embaixo, aquela perspectiva do meu bumbum de fora. Encabulada, escondo-me detrás de uma trepadeira florida, onde já não conseguem me ver.

Acabo tropeçando nas folhas e caio ajoelhada na escada. Sento-me no chão, para limpar o barro das minhas pernas. A pedra gelada em contato com as minhas coxas me causa arrepios. Sinto os músculos se contraírem involuntariamente. Vejo os bicos dos seios ouriçados sob a malha fina do vestido. Ali, longe do alcance da vista de quem quer que seja, tocar-me parece irresistível.

Enfio a mão dentro da calcinha e começo a me bolinar. Não quero que ninguém veja, mas difícil controlar a empolgação diante de minhas próprias volições. Em certo momento, já não consigo me conter. Tudo o que quero é mais prazer. Desejo apenas gozar.