Uma projeção feita pela Quaest aponta que, após as eleições de domingo (2), a direita deve encolher, a esquerda deve crescer e o centro deve se manter estável na Câmara dos Deputados. O levantamento foi realizado com base nos índices de popularidade digital (IPD) dos 24.500 candidatos pelo país e processa, por meio de um algoritmo de inteligência artificial, 139 variáveis de três plataformas: Twitter, Facebook e Instagram.
Ainda assim, de acordo com os dados obtidos pela empresa de consultoria e pesquisa, os partidos com tendência conservadora continuarão ocupando quase metade das 513 cadeiras da Casa, ante os dois outros grupos, que terão cerca de um quarto cada um.
Os 253 parlamentares de direita na Câmara atualmente vão cair para 245. Já os de esquerda, subirão de 121 para 129. Os de centro, seguirão com 139, conforme indicado nos gráficos divulgados pela Folha de S. Paulo:
Essa mudança se reflete nas possíveis bancadas de apoio a Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As siglas que integram a atual coligação do presidente (PL, PP e Republicanos) ou que se encaminham a posições próximas a ele (PTB, PSC e Patriota) perderiam 13 vagas, indo de 194 para 181, o que equivale a pouco mais de um terço da Câmara.
Com Lula, formada por um número maior de partidos que inclui duas novas federações (PT/PV/PC do B e PSOL/Rede), somada a outras que tendem à sua bancada (PSD, MDB, PDT), subiria de 222 para 234, quase metade do plenário. União Brasil, PSDB, Cidadania, Novo e os demais partidos apenas passariam de 97 para 98.
Já se tratando das siglas separadamente, porém, o PL continuaria ocupando o maior número de cadeiras, de acordo com a Quaest, sofrendo uma pequena alteração, de 76 para 78 deputados federais.
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