Campanha de Lula cria redes sociais direcionadas a evangélicos

Atualizado em 20 de agosto de 2022 às 19:40
Ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva
Foto: Reproduçãola

Na tarde deste sábado (20) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu uma petição, da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que sejam incluídos novos endereços de redes sociais pertencentes a ele, os quais são todos direcionadas especificamente ao público evangélico. Entre o grupo, de acordo com última pesquisa realizada pelo Datafolha o petista conta com 32% do eleitores.

É provável que os perfis tenham sido criados recentemente, já que boa parte não tem seguidores e não estavam acessíveis, além te ter poucos detalhes e informações.

De acordo com o texto apresentado ao Tribunal dos advogados da campanha, foi enviada uma lista 12 endereços do TikTok, Kwai, Twitter, Facebook e Instagram.

Segundo a assessoria do candidato, a criação dos perfis foi um pedido de evangélicos alinhados a Lula.

LEIA: A boa e a má notícia para Lula entre os evangélicos

“Alguns setores evangélicos, tanto dos partidos da coligação quanto de fora dele, nos contataram com interesse em atuar junto a comunidades evangélicas na campanha, e para isso ser possível registramos esses sites e perfis no TSE”, afirmaram os assessores.

Uma das páginas é a “Restitui Brasil”, a qual conta com materiais direcionados a evangélicos. “O Evangelho de Jesus é o Evangelho da vida em abundância. Não queremos um Brasil armado! O Brasil já foi uma das maiores nações do mundo, é tempo de restituição”, constou um dos textos.

Na página há área para cadastro, porém parece ainda estar em construção. Além disso possui material para desmentir ataques contra Lula em relação a religião.

“Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Messias!’ e enganarão a muitos”, diz um dos trechos. Em outro: “Será que o Lula é mesmo o verdadeiro inimigo do Povo de Deus?”, diz outra parte.

No entanto, Lula já afirmou que não fará campanha pautada por questões religiosas. “Questão religiosa não entrará na minha pauta política”, disse ele.

“Não é a primeira campanha que eu disputo. Nunca utilizei religião na minha campanha. Quando o ser humano vai à igreja ele vai tratar da sua fé e sua espiritualidade, não vai para discutir política. Não participarei disso”, continuou.

Entre apoiadores do ex-presidente, existe a preocupação em relação o avanço de Bolsonaro entre religosos

Já o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, aliado ao PT na busca do diálogo com o setor evangélico, seugeriu que Lula organizasse diálogos nas redes sociais com o público religioso, em relação a outras gestões e combater conteúdos falsos.

“Há uma narrativa que está sendo espalhada dentro das igrejas de demonizar a figura do ex-presidente Lula. Considero isso o novo kit gay. É preciso que a campanha faça um contra-ataque e um aceno mais direto aos evangélicos”, afirmou o religioso

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link