Canarinhos. Por Leandro Fortes

Atualizado em 11 de julho de 2021 às 0:07

Publicado originalmente em Jornalistas pela Democracia: 

Lembrei de como me eram tristes as derrotas do Brasil, a Copa de 1982, aquele pênalti perdido por Zico, em 1986, o piripaque de Ronaldo, em 1998.

Mas desde aquele 7 x 1 contra a Alemanha, em 2014, quando a camisa amarela se anunciava como símbolo do fascismo tupiniquim e o futebol já era um ambiente de mercenários, nem dúvidas tenho mais.

Não suporto mais nem ver essa gente, quanto mais torcer por ela.

Não saí comemorando a vitória da Argentina, também nunca nutri nenhuma admiração por esse bando de catimbeiros.

Mas achei bom, sem nenhum rancor em especial, ver essa seleção de merda, apática, distante do povo e da memória do futebol brasileiro, sair derrotada e humilhada dessa copa bancada por um genocida cercado de facínoras.

Desejo, do fundo do coração, que morram abraçados, no esgoto da História.