
Carla Zambelli teve um mal-estar súbito e foi internada na UTI do hospital DF Star, de Brasília.
Descobriu que estava com Covid, informou que passa bem, mas está na UTI.
Não tem sintomas, não tem nada grave, mas está na UTI desde segunda-feira, porque o médico assim decidiu.
A deputada reafirma em nota que não tomou a vacina porque tem defesas potentes.
Se tivesse o mínimo de transparência que todas as figuras públicas devem ter, deveria informar se está se tratando com cloroquina.
Negacionistas em geral lidam mal com esse conflito sobre tomar ou não tomar o remédio que recomendam, e suas posições são vistas cada vez mais como uma farsa.
O resumo todo é estranho. Passa bem, mas está numa UTI, que não é uma escolha, como a suíte de um hotel.
Uma UTI é para pacientes graves ou que exijam cuidados intensivos.
Em janeiro de 2021, a deputada publicou no Twitter que o uso preventivo de cloroquina poderia evitar complicações da Covid.
O Twitter marcou a postagem como enganosa e com “informações potencialmente prejudiciais” à saúde pública.
O que deu errado para a deputada? A cloroquina não a protegeu? Ou ela recomendava, mas não tomava o falso remédio milagroso do fascismo?
A história toda é muito estranha. O negacionismo continua atuante e tentando nos confundir.

Publicado originalmente em Blog do Moisés Mendes