
Concessionárias e estações de carregamento da Tesla, fabricante de carros do bilionário Elon Musk, têm sido atacadas nos Estados Unidos após o empresário se aliar ao presidente do país, Donald Trump, e apoiar figuras de extrema-direita pelo mundo. O sul-africano também tem controlado uma agência do governo do republicano.
Musk lidera o Departamento de Eficiência Governamental, que promove cortes em agências federais americanas. Em um protesto no último dia 1º, manifestantes gritavam: “Ninguém votou em Elon Musk” e “Oligarcas não, democracia sim”.
No mesmo ato, um cartaz dizia: “Mandem Musk para Marte agora”. O bilionário também é dono da SpaceX, empresa de serviços de transporte espacial que fabrica foguetes, satélites e sistemas de comunicações.

O protesto ocorreu em frente a uma loja da Tesla em Manhattan. Os manifestantes ficaram no local por cerca de duas horas, o que provocou um bloqueio de estradas e o fechamento da concessionária. Seis foram presos após invadir o prédio.
Após o ato, funcionários da Tesla encontraram diversos danos causados por armas de fogo no edifício e em carros. Um dos disparos atravessou uma parede e atingiu um computador.
Na última segunda (3), sete postos de carregamento da Tesla foram incendiados em um centro comercial nos arredores de Boston e foram encontrados adesivos de Musk fazendo um gesto nazista em um subúrbio da cidade.

Uma pessoa foi denunciada por escrever, com tinta spray, a palavra “nazista” do lado de fora de uma concessionária da Tesla. O suspeito ainda colocou um coquetel molotov perto de um carro, segundo a acusação.
Outro protesto foi registrado na terça (4), quando um homem em Salem, no Oregon, foi preso por incendiar pneus numa concessionária da Tesla e um carro da empresa no dia da posse de Trump. Ele também foi acusado de efetuar disparos contra o mesmo local um mês depois e causar US$ 500 (cerca R$ 2,88 milhões) mil em danos.
Alguns donos de carros da Tesla também têm vendido seus veículos como uma forma de protesto contra Musk alegando “vergonha”. Em Berlim, na Alemanha, e em Toulouse, na França, também foram registrados ataques a fábricas e veículos da empresa.
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