“Carta nem existe mais”, diz Luciano Hang sobre manifestos pela democracia

O dono da Havan diz que se fossem pegar assinaturas de todos que apoiam o presidente, não teriam correios suficientes para levar tantas cartas ao Planalto

Atualizado em 29 de julho de 2022 às 19:24
Luciano Hang e Jair Bolsonaro
Luciano Hang e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

Dono da Havan e aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Luciano Hang, posicionou-se sobre as diversas manifestações promovidas pela sociedade em civil em defesa da democracia e contra os ataques sl promovidos pelo mandatário ao sistema eleitoral. Segundo o empresário, a assinatura de grandes empresários e banqueiros não representa uma decepção do setor privado com o governo.

“Eu vi ali, falam em uma lista de 3.000 empresários que assinaram esse manifesto. Eu vou dizer para vocês que tem milhões de empresários que assinam manifesto contrário”, declarou para a Folha de S. Paulo. ”Agora, se fosse pegar carta de todas as cidades, dos empresários de associações que estão do lado do presidente, não teria Correio que levasse tanta carta para o Planalto”.

De acordo com ele, tudo se resume a pessoas que ”se acham mais do que são”, e que na verdade, carta sequer existe ainda.

“Tem pessoas que se acham mais do que são, querem fazer uma carta. Carta nem existe mais. Hoje nós estamos na época do Instagram, do Facebook, do WhatsApp. Esse pessoal que ainda está assinando carta está atrasado”, disse Hang.

Em relação aos ataques promovidos por Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, o dono da Havan acredita que é apenas um pedido de transparência. “No meu pensamento, o que o presidente pede é transparência nas eleições. Aquele que vencer no voto leva. Agora, o que o presidente pede é transparência. É isso que eu entendo. É o que ele fala”.

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