O Brasil está nas mãos de um sujeito com evidente descontrole emocional, auto iludido e dado a rompantes de megalomania.
Numa entrevista à nova edição da Veja, Jair Bolsonaro disse que não imaginava que ia ser “tão difícil assim” exercer a presidência.
“Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil”, diz o chefe de um manicômio que vive dando cabeçadas.
Confessa que não tem tamanho ou equilíbrio para o cargo.
“Respondendo a sua pergunta, já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também”, afirma.
“Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo”.
Nem ele.
Segue:
“Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco”.
Terapia seria bom, mas ele é do tipo que acha isso veadagem.
Chorou no Danilo Gentili ao falar da facada.
Chorou ao se encontrar com meia dúzia de seguidores em Santa Catarina.
O sintoma é clássico de depressão.
Não é somente um valentão velho que se mija na cama à noite. Não é uma tentativa de se “humanizar”.
Como um maníaco depressivo, Bolsonaro se vê simultaneamente como um semideus e um coitado que chegou lá por obra do Senhor.
É caso para uma instituição psiquiátrica. Depois cuidamos dos doentes que o elegeram.
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