Caso Didja: como funcionava a seita religiosa criada pela família da ex-Sinhazinha

Atualizado em 3 de junho de 2024 às 19:36
Djidja Cardoso, sua mãe e seu irmão: ambos presos após a morte da ex-Sinhazinha do Boi Garantido. Foto: Instagram

A morte da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, de 32 anos, tornou pública uma seita liderada por sua própria família.

O grupo religioso, liderado pela mãe da jovem, Cleusimar, e seu irmão, Ademar Cardoso, era marcado pelo uso de drogas e abusos sexuais. O uso de cetamina, substância anestésica veterinária, era comum entre os membros da seita.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o grupo se inspirava no livro “Cartas de Cristo – A Consciência Crística Manifestada”, lançado em 2021, que promete “trazer iluminação ao mundo” e “capacitar a humanidade a construir uma nova consciência durante os próximos 2000 anos”.

A cetamina era usada como parte dos rituais da seita, segundo a polícia. A prática, batizada como “Pai, Mãe, Vida”, ocorria na casa de Djidja, onde eles faziam o uso excessivo do remédio veterinário – que causa rigidez muscular e alucinações em humanos.

“Eles acreditavam que com o uso dessa substância podiam transcender para outra dimensão e ficar mais próximo da realidade metafísica deles”, disse o delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso, ao programa Domingo Espetacular.

A polícia suspeita que a família da jovem, além da própria Djidja, estejam envolvidos em possíveis sequestros, tráfico de drogas e cárcere privado. A mãe e o irmão da ex-sinhazinha foram presos, além de duas funcionárias do salão de beleza da família.

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