O deputado estadual Jairo Souza Santos, o Coronel Jairo, é pai do médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior e negou que o filho fosse capaz de agredir os filhos ou outras crianças. Em depoimento prestado na tarde de hoje no plenário do II Tribunal do Júri, na condição de informante, o deputado disse que se surpreendeu com a investigação contra seu filho e a namorada Monique Medeiros da Costa e Silva sobre a morte de Henry Borel Medeiros, na madrugada de 8 de março.
“Meu Deus, será que eu moro com um psicopata há 40 anos e não sei? Foi o que pensei. Mas sou estudioso, li nove livros de psicopatia, li livros de serial killer, e percebi que a psicopatia não se encaixava no Jairinho” afirmou o parlamentar.
Segundo as investigações, Henry morreu devido a agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo aponta 23 lesões por “ação violenta” no dia da morte da criança.
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Leia a seguir trechos do depoimento do Coronel Jairo sobre o caso Henry
“Monique sempre foi muito carinhosa, inclusive comigo. Tenho nada a dizer é Monique.”
“A lembrança que eu tenho dela com o Henry é do réveillon e do carnaval, na nossa casa de praia de Mangaratiba.”
“Não tem como chegar perto do Henry e não abraçá-lo. Parece até que é uma consequência.”
“Monique se referia a Jairinho como um príncipe.”
“Nós jantamos uma vez com a família dela, o pai dela era uma pessoa espetacular.”
O deputado falou sobre o momento em que chegou ao Hospital Barra D’Or, ele afirmou que fez carinho em Henry quando o menino estava morto, e “rezou para que ele voltasse à vida”.
“Não havia nenhuma equimose. Ele tinha uma arranhadura no nariz. As médicas viram isso, as enfermeiras, a Cristiane. Esse inquérito é curioso, as médicas não constataram nenhuma lesão, equimoses é uma coisa muito comum em crianças.”
“Esse cara (Jairinho) aí é a razão da minha vida, então compreendo bem a Monique.”
“Monique é uma mulher muito forte, uma fortaleza.”
“Espero que a justiça faça alguma coisa e não deixe dois inocentes presos.”
“Os laudos (da morte de Henry) são falsos.”