Celebrar a morte autoriza monstros a espalhar a barbárie e promover o terror. Por Ed René Kivitz

Atualizado em 21 de agosto de 2019 às 13:58
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No Brasil, a violência de Estado está instituída e autorizada, a selvageria das ruas normalizada e liberada, a truculência dos assassinos incentivada e premiada.

No mar de sangue que se esparrama pela sociedade sofrem os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis, as viúvas e os órfãos, e os muitos pais e mães que choram o luto dos seus amados.

Aqui se morre de véspera, sim, pois a morte tem tanto escrúpulo quanto os irresponsáveis e perversos que ocupam as instâncias de governo do país.

Quando dos altos escalões de uma sociedade vem o aval para a celebração da morte, os monstros se sentem autorizados a espalhar a barbárie e promover o terror.

Resta-nos resistir no poder do Cristo, o Príncipe da Paz: retribuir o mal com o bem, virar a outra face a quem nos agredir, perdoar 70 X 7 quem nos fizer sofrer, e assim, somente assim, seremos livres do maior mal que o Maligno pode fazer contra nós: nos tornar malvados.

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Ed René Kivitz é pastor evangélico, preside a Igreja Batista Água Branca. 

Este texto foi publicado originalmente no Instagram do autor.